Este ano, além da participação em mesas e oficinas, a Alma Preta teve papel ativo na cobertura do 20º Congresso, com a produção de matérias, vídeos e fotos, ampliando a diversidade de vozes e olhares na representação do jornalismo investigativo brasileiro.
Para Elaine Silva, sócia-diretora da Alma Preta, essa aproximação com a Abraji tem como objetivo não apenas dar visibilidade ao trabalho da agência, mas também reposicionar a luta antirracista como eixo central na estruturação do ecossistema jornalístico. “É por isso que a presença de pessoas negras no Congresso anda junto com a consolidação de um jornal negro que fala a partir de uma perspectiva racial negra”, afirma.
Elaine Silva na mesa “Comunicação como ferramenta de poder para mulheres negras”, ao lado de Basília Rodrigues e Luciana Novaes. Crédito: Gadiel Oliveira/Abraji
A equipe da Alma Preta esteve presente em oficinas e mesas temáticas que abordaram desde dados raciais até empreendedorismo e comunicação política, compartilhando conhecimentos e experiências práticas com jornalistas de todo o país. Camila Rodrigues da Silva, gerente de dados e investigação da agência, participou da oficina “Como produzir pautas com dados raciais”; Solon Neto, diretor de notícias, integrou o debate “Como e por que fazer jornalismo ativista”; Elaine Silva esteve na mesa “Comunicação como ferramenta de poder para mulheres negras”, ao lado de Basília Rodrigues e Luciana Novaes; e Victor Oliveira, gerente de projetos, participou da oficina “Como criar um Manual de Redação para o seu veículo”.
Crédito: Gadiel Oliveira/Abraji
A recepção do público e dos bolsistas à presença da Alma Preta no Congresso foi marcante. “Foi impactante. As pessoas ficam muito emocionadas ao ver o stand da Alma Preta, pois o nosso trabalho no Congresso visa entregar uma experiência ao público”, relata Elaine. “Você tem a capacidade de mexer com as pessoas de forma direta e sensível”.
*Foto: Divulgação/Alma Preta