Durante os quatro dias do 20º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, realizado pela Abraji entre 10 e 13 de julho, a Agência Mural contribuiu na construção de um evento mais diverso e representativo. Pelo segundo ano consecutivo, a organização foi parceira institucional da Abraji e teve papel essencial no apoio ao programa de bolsas, que garantiu a participação de estudantes e jornalistas de diferentes regiões do país.
Ao todo, 145 bolsistas receberam suporte direto da equipe de muralistas, que orientou a chegada, a circulação e a participação nas atividades no evento realizado no campus Álvaro Alvim, da ESPM. “A equipe da Mural atuou de forma integrada, desde o alinhamento com a Abraji e as sugestões de melhorias em relação ao congresso anterior, processo de acolhida com dicas antes de eles saírem das suas cidades e a chegada até São Paulo”, destacou Cíntia Gomes, diretora institucional e de diversidade da Mural.
“Após o evento, recebemos diversos feedbacks positivos, destacando o acolhimento, a organização e, principalmente, o sentimento de pertencimento que os bolsistas experimentaram ao se verem representados em um espaço como o Congresso da Abraji.”
Além da atuação nos bastidores, a Mural também marcou presença nos espaços de debate e troca de experiências. O diretor de Tecnologia e Negócios, Anderson Meneses, apresentou o projeto “Papo Reto no Zap”, em oficina conjunta com o Voz das Comunidades (RJ), mostrando como o jornalismo pode construir audiência e engajamento via WhatsApp.
A parceria reforça o compromisso da Abraji com a formação plural de novos jornalistas e o papel fundamental da Mural na valorização das vozes das periferias e na descentralização da produção jornalística no país. “A troca entre os participantes enriqueceu a experiência deles, ampliando o olhar sobre os desafios e potenciais do jornalismo em seus territórios. A visibilidade que os bolsistas trouxeram às suas realidades e projetos também mostrou a importância de criar caminhos concretos para democratizar o acesso a eventos como esse”, avaliou Cíntia.
Para ela, promover diversidade em espaços como o Congresso é mais do que necessário: “Quando diferentes territórios, culturas e perspectivas se encontram, o debate se torna mais rico, mais próximo da realidade das comunidades e mais capaz de gerar soluções criativas e eficazes para os desafios da profissão. A diversidade também rompe com a lógica de concentração dos grandes centros e valoriza o papel fundamental do jornalismo local na construção da democracia.”
*Foto: Guilherme Franco/Alma Preta