Os recentes escândalos de espionagem com o uso do First Mile pela Abin são só uma parte do problema. Nos últimos anos, explodiram vendas e contratos de ferramentas de espionagem e vigilância no país. E cobrir esse tema é complexo: os contratos são sigilosos, os intermediários obscuros e há pouquíssimo escrutínio público sobre a indústria de vigilância e seus contratantes no poder público. No entanto, vários veículos têm se dedicado a esse tema, revelando a trama e o poder financeiro que sustenta o crescente tecnoautoritarismo no Brasil. A proposta dessa mesa é discutir reportagens, estudos de caso e compartilhar técnicas de investigação.