Cobrir eleições exige entender as forças religiosas que se tornaram parte da política brasileira. Nos últimos anos, conservadorismos e movimentos antidemocráticos se aliaram a setores religiosos fundamentalistas para disputar espaço na política, promovendo agendas morais. Esse movimento, ligado à extrema direita global, tem no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seu principal representante no Brasil. Na palestra, especialistas no tema abordam os desafios da imprensa ao cobrir esse assunto, que passam pelas conexões entre conservadorismo, fundamentalismo religioso e extrema-direita; o discurso ultraconservador cristão na política; o engajamento de líderes religiosos; alianças entre conservadorismo religioso e movimentos antidemocráticos; e o uso de pânico moral e desinformação nas campanhas.