A democracia brasileira esteve por um fio no último ciclo eleitoral. Discussões sobre a confiabilidade da urna eletrônica foram a protagonista da crise. Um ceticismo de parte do eleitorado quanto ao sistema eletrônico de votação e à própria democracia foi capturado por campanhas de desinformação, que intoxicaram o debate público com notícias fraudulentas, argumentos falaciosos, informações distorcidas e insinuações irresponsáveis. O clima gerado inviabilizou a discussão de algumas críticas pertinentes que especialistas e organizações internacionais têm feito ao desenho tecnológico implementado pela Justiça Eleitoral (urnas eletrônicas que não geram registro impresso do voto). Este painel discute a dimensão desses problemas em 2018 e 2022 e aponta os desafios para 2024.
Sujeito à lotação.